quarta-feira, 9 de julho de 2014

Olá queridos PIBIDERS!
Espero que tenham tido um bom descanso esses dias!
Agora temos aqui uma tarefinha para vocês realizarem até dia 13/07, domingo, antes do início das aulas.
Ambas as equipes, orientadas por mim e pela professora Didiê, realizaram uma leitura sobre justamente o tema “Reading” nesse período, uns leram Penny Ur e outros leram Douglas H. Brown. Certo?
Agora, cada um de vocês deve fazer uma postagem aqui neste tópico, de modo a responder às seguintes questões:
- Do estudo realizado sobre o tema, discorra sobre ao menos UM dos conceitos/aspectos teóricos sobre a “leitura”, o qual você considere relevante para sua prática como professor em formação. Relacione tal conceito com o trabalho que você poderá realizar nas escolas com a leitura em língua inglesa dentro do PIBID.  Sua postagem deverá conter entre 150 e 300 palavras (use a ferramenta do Word para contar palavras).
Após fazer sua postagem, a segunda etapa da tarefa será fazer um comentário em resposta à postagem de ao menos UM de seus colegas. Sua resposta deverá corroborar com a discussão sobre a temática em questão.
Quaisquer dúvidas, entrem em contato comigo por email: taisapassoni@utfpr.edu.br


See you soon!!!

48 comentários:

  1. A partir dos apontamentos feitos por Douglas H. Brown no capítulo “Teaching Reading”, presente no livro Teaching by Principles – An Interactive Approach to Language Pedagogy, pode-se perceber que inúmeras são as maneiras de ensinar nossos alunos a prática de leitura em Língua Estrangeira. Primeiramente, concordo no que diz respeito aos diferentes tipos de textos, pois como vivemos em um mundo extremamente globalizado, os alunos carecem de que o conhecimento seja apresentado à eles das mais variadas formas (isto é, utilizar os mais diversos gêneros textuais em sala de aula). Acho interessante a questão de o autor citar no material as técnicas de leituras. Essas técnicas (scanning, skimming, skills) muitas vezes nem são apresentadas aos alunos em sala de aula. Cada um aprende a ler do seu jeito, e pronto... sem saber que existe um jeito que possa ser mais fácil, especialmente quando se tratando de outra língua.
    Não sei se já chegou acontecer, mas acho que seria interessante apresentar as diferentes técnicas de leitura aos alunos, executá-las (em sala de aula mesmo), para que assim o aluno consiga perceber qual lhe traz melhores resultados.
    Um fato especialmente intrigante é que os alunos, quando começam a aprender uma segunda língua, sentem urgência em aprender. Eles olham, por exemplo, para um parágrafo onde reconhecem 2 ou 3 palavras, e já desistem de tentar entendê-las em um contexto, alegando sempre o velho e bom “não entendi NADA!”. Os alunos nos dão a entender que para eles é mais importante conhecer mais de vocabulário do que estrutura (não que vocabulário não seja importante, mas estrutura é essencial).
    Bom, para não me alongar, concluirei minha reflexão afirmando que não importa a técnica, a língua, ou o tipo de texto, o que podemos notar em sala de aula é que os alunos estão afastando-se cada vez mais da prática de ler (mesmo em Língua Materna). O que deveria na verdade ser um hábito prazeroso acabou se tornando um inimigo. :(

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    2. Observando o contexto apresentado acima, concordo sobre o uso de diversas forma de aprendizagem, sobre os variados gêneros textuais no processo de ensino, pois sabemos que existem diferenças ligadas as formas de aprendizagem de cada indivíduo. Sobre o tema e pontos nele apresentados acrescento a necessidade da busca por ferramentas que podem, mesmo que minimamente favorecer e ajudar na aprendizagem. Como uma dessas destaco o uso das redes sociais, pois todos sabem como ocorreu um avanço e aumento no acesso a internet e a informação. Assim torna-se interessante notarmos como cada indivíduo tem utilizado e através desta busca se expressar e estar presente, seja através de posts, mensagens, imagens, etc. O que eu noto é que por mais pequeno que seja o enunciado, o indivíduo necessita organizar ou mesmo ler para compartilhar algo. Assim vejo aí um ponto interessante a ser explorado, pois já vemos muitas páginas que apresentam de forma interessante diversos conteúdos e informações. Atentando-nos para um possível material a ser utilizado, assim como apresentou Penny Ur o mesmo deve ser sempre buscado levando em consideração diversos critérios para que o aluno possa obter o entendimento de forma interessante e facilitada, pois assim como a Maria citou acima, por "não entender" seja duas ou três palavras muitos alunos desistem ou mesmo não conseguem entender. Concordo também com ela quando fala sobre a supervalorização do vocabulário em detrimento da estrutura, onde na verdade é necessária ambas para formação de uma base para uma real aprendizagem. Assim sendo é fundamental apresentar formatos e atividades variadas buscando motivar os alunos e assim favorecendo e possibilitando seu desenvolvimento, dando condições para evolução dos mesmos.

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    3. É, realmente o gosto pela leitura parece estar se perdendo entre os alunos. Eu acho que o professor pode despertar a vontade de ler no aluno. Uma alternativa é o professor começar a contar a história do livro para os alunos, mas na ‘’linguagem dos alunos’’ e deixando eles curiosos. Provocar, essa é a palavra. Creio que quando um professor provoca um aluno através de uma história, o aluno vai querer saber mais sobre a história e vai acabar lendo. Outra alternativa que eu acho muito válida, principalmente, para a leitura em língua estrangeira, são as histórias em quadrinhos, o aluno pode compreender melhor a história associando ela com as imagens.

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  2. Peny Ur no capitulo “Teaching Reading” do livro “A Course in Language Teaching: Practice and Theory” estabelece parâmetros para o ensino de leitura de textos em inglês.
    A autora define que para se ensinar a leitura de maneira eficiente o texto deve ser compreensível para os alunos, bem como ter um conteúdo acessível, onde eles possam aplicar seu próprio conhecimento prévio afim de uma boa interpretação.
    Outro fator importante é a fazer a leitura de um modo mais rápido, afim de obter um entendimento geral do texto, e não apenas focado em palavras ou grupo de palavras novas.
    O aluno deve pular as partes que ele sabe ser insignificantes e tentar compreender o vocabulário deduzindo seu significado a partir do texto circundante, o que ocorrer de maneira praticamente contraria nas aulas de inglês, onde os alunos buscam primeiro o auxílio do dicionário para compreender verbetes ao invés do texto como um todo.
    O professo de língua inglesa também deve estar preocupado com a motivação dos alunos em ler e fazer com que eles tenham conhecimento claro do proposito de leitura, Tornando assim a aprendizagem mais prazerosa.

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    1. Concordo com o fato de que o professor tem que saber qual o contexto de sociedade dos alunos para poder expor uma atividade dentro da sala de aula. Aplicar um texto que não abrange nada sobre a realidade do aluno, não o torna interessante ao ponto de cada aluno se interessar em aprender e conhecer o que está escrito. Então, conhecendo a realidade social de cada aluno, o professor irá saber que tipo de texto aplicar, para assim, o aluno ter mais interesse em traduzir, aprender e entender o que está escrito, tendo assim mais vontade de conhecer uma nova língua, o Inglês.
      Portanto, automaticamente, é relevante que o professor queira atrair a atenção do aluno, com o interesse dele em aprender mais, e também preocupado com a reciprocidade do aluno em relação ao conteúdo.

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  3. O Capítulo 18 “Teaching Reading”, do livro de Douglas Brown, traz várias questões pertinentes no que concerne sobre o trabalho de leitura de uma segunda língua. A primeira, que o autor trata logo no início do texto, refere-se aos poucos estudos e pesquisas destinados à esse campo de ensino, os quais iniciaram apenas no ano de 1970. Desse modo, um dos intuitos do autor, é o de apresentar uma debate sobre o tema, mostrando as características da linguagem escrita, seus diferentes tipos, bem como dar sugestões e estratégias para, não só ler, mas compreender o que está sendo lido em um segundo idioma. Assim, Brown, endossa a necessidade de que a leitura deve ser algo mais presente no processo de ensino-aprendizagem de uma segunda língua, uma vez que a atividade de leitura deve estar relacionada com as outras habilidades/capacidades (writing, speaking and listening). Dentre as características trazidas pelo autor de leitura interativa, muito pertinentes, por sinal, e, estabelecendo uma relação com a realidade observada por mim nas escolas, o que eu noto é uma grande dificuldade de se colocar tais teorias em prática. A leitura, juntamente com a escrita, são as competências que mais são deixadas de lado, uma vez que os alunos apresentam muita resistência, se sentem frustrados e logo desistem de tentar compreender o texto lido. É claro que isso não é regra, pois um plano de aula com objetivos bem claros, um trabalho atencioso do professor e, principalmente, a motivação dos alunos pode fazer toda a diferença no resultado final.

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  4. Penny Ur no livro: “A Course in Language Teaching: Practice and Theory” discute diversos temas sobre o ensino de língua extrangeira, porém atentando-se para o tema leitura (Reading), foi possível compreender os vários elementos necessários para que a leitura se efetive como forma de aprendizagem e possibilite a compreensão do que está escrito. Torna-se interessante apontar para as primeiras atividades apresentadas pelo autor quanto a forma de leitura que estamos acostumados, a qual é uma leitura que vai além de leituras restritas as letras e palavras, mas que dado o exercício da mesma, nossa leitura flui de maneira que compreendemos conjuntos de palavras contidas em uma estrutura. Observando o que o autor apresenta é que entra nossa discussão sobre a aprendizagem de uma língua extrangeira, pois grande parte do ensino de uma lingua extrangeira pauta-se no ensino de vocabulários vazios, onde aprende-se as palavras e é desconsiderado a estrutura em que ela é contida. Assim sendo, torna-se fundamental compreender que como em português compreendemos palavras pelo contexto em que está inserido, muito mais no inglês isso ocorre. De tal forma devemos ao ensinar priorizar a compreensão do texto ou do enunciado como um todo, pois muitas palavras mesmo que desconhecidas ao se interpretar com o todo são reveladas.

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    1. Nesse sentido, de colaborar no processo de compreensão através do próprio contexto, talvez seja uma das formas mais eficientes de leitura, para fins de ensino da língua estrangeira, uma vez que o aluno não recorre ao dicionário, demanda uma carga menor de esforço e promove a agilidade na leitura, o que pode deixa-la mais prazerosa.
      Porém, encontrar sentidos e significados depende de outros processos, que também são citados pela autora, um deles, é a forma com que os alunos tem o contado com o vocábulo e de como ele foi apresentado. Tentar compreender algo que nem se quer tem conhecimento da existência pode ser um tanto complicado. Como compreender a frase, onde se faz uso de auxiliares para identificar o tempo verbal, se nem se quer o aluno tem conhecimento de sua existência ou se a tem, qual é a interpretação mais correta dentro daquela frase? Por exemplo, como diferenciar os sentidos de “will” e “going to” dentro de uma frase, sendo que os mesmo podem ser usados como auxiliares no mesmo tempo verbal, mas podem alterar completa ou parcialmente a interpretação de texto.

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  5. Douglas H. Brown, no capítulo "Teaching Reading" de seu livro "Teaching by Principles – An Interactive Approach to Language Pedagogy", discute sobre a leitura de um segundo idioma na sala de aula de várias formas. Primeiramente, ele fala que as pesquisas sobre a importância da leitura de um segundo idioma em sala de aula são quase inexistentes e revê alguns dos pontos de uma pesquisa de 1970 sobre o tema. Dentre os cincos assuntos ressaltados, chamou-me atenção o papel do afeto e da cultura, que não pensamos muito nisso. Lemos por obrigação a maioria das vezes, sem pensar que os fatores afetivos desempenham papéis importantes para uma boa leitura. O autor também aborda as características da linguagem escrita e diz que o “inglês escrito” utiliza uma variedade maior de itens lexicais do que “inglês falado”. Essas convenções formais da escrita podem apresentar obstáculos para os alunos, pois eles não tiveram contato ainda com algumas dessas palavras. Concordo com as técnicas de leitura apresentadas pelo autor, principalmente na segunda (“Use techniques that are intrinsically motivating”), onde ele diz que o aluno pode criar seu próprio material de leitura. O que tenho observado na sala de aula é que os alunos leem o que gostam e quando têm que fazer uma leitura obrigatória, eles a fazem por cima. Creio que para trabalhar com a leitura em inglês de uma forma prazerosa para os alunos, temos que os deixar escolherem o que querem ler, porque para eles parece ser tão difícil ler em inglês, ainda mais na frente dos colegas. Lendo algo que gostam e que já conhecem, compreenderão melhor do que ler algo totalmente desconhecido.

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    1. Interessante. Acredito que uma boa opção para incentivar uma leitura prazerosa dentro e fora da sala de aula seja selecionar e expor diversos textos aos alunos, para posteriormente eles escolherem o que mais lhe agrada. O ato do aluno decidir o que vai ler, de acordo com as opções expostas anteriormente pelo professor, provavelmente tornará a leitura uma atividade mais proveitosa e satisfatória, pois a leitura se trata de um assunto de interesse do aluno.
      Quanto as técnicas de leitura, elas são essências a nós mesmos. Por mais que estejamos estudando a língua inglesa, não são poucas as vezes que nos deparamos com palavras desconhecidas em certo contexto. Há uma matéria optativa no curso de Letras - Inglês Instrumental - que aborda essa questão de como decifrar um texto que contém algumas palavras que não sabemos o significado. Acho um método muito eficaz e interessante, pois antes de valorizar o vocabulário, deve-se observar a estrutura e o sentido do texto. Mas parece-me óbvio que para qualquer método funcionar, o leitor precisa ter a capacidade de relacionar ideias, fazer inferências ou deduções lógicas.

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    2. Essas leituras obrigatórias, de textos já escolhidos pelo professor, quase nunca traz benefícios. Muitos professores não conseguem entender que a pratica da leitura se dá tanto com uma enciclopédia quanto com um gibi de poucas folhas. O ideal é despertar a vontade e o interesse no aluno. Se ler anúncios, propagandas e revistas em quadrinhos faz o aluno se sentir bem, então esse é o melhor caminho a seguir. Cada aluno difere do outro, algumas tecnicas de leitura se aplicam pra uns e nao se aplicam pra outros. Concordo plenamente que devemos deixar os alunos escolherem o que querem ler, dessa forma o aluno buscará por algo com o qual ele se identifica, trazendo assim, por consequencia, ótimos resultados para o estudo.

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  6. No livro: “A Course in Language Teaching: Practice and Theory”, Penny Ur traz vários meios de ensinar a língua estrangeira, sendo um de seus módulos “teaching reading”. No capítulo é apontada a diversificação da leitura, trazendo estratégias acerca de como desenvolver essa prática, fazendo-nos atentar para vários fatores cruciais que fazem com que a leitura de textos em inglês se torne prazerosa e eficiente. Dentre as unidades apresentas, a que mais me chamou a atenção foi a terceira “Types of reading activities’’, na qual explicita diversas atividades para se desenvolver com os alunos, uma delas é um tipo convencional de atividade de leitura seguido por questões de compreensão, que, a meu ver, pode ajudar os docentes em suas estratégias, entretanto, essa atividade tem suas particularidades, que são, em grande maioria, pouco desenvolvidas. Os alunos, ao entrar em contato com a leitura da língua estrangeira, ficam diante de palavras desconhecidas, o que faz com que não haja compreensão das mesmas, com essa problemática, foca-se apenas na tradução, com o objetivo de suprir a necessidade de não compreensão, desconsiderando o contexto em que as palavras são inseridas. Por esse motivo, vejo que as atividade que foram citadas no capítulo podem ajudar no ensino da leitura, valorizando não só o significado de uma palavra, mas, a compreensão do sentido do texto e porque elas foram usadas. Os alunos estão acostumados a ler para aprender novas palavras, isso é bom, mas uma das razões para lermos é por prazer e não só para obtermos informações, então algo que deve ser mais valorizado nas salas de aula é essa questão, o aluno aprenderá mais e não se sentirá tão intimidado.


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  7. No capítulo “Teaching Reading”, do livro Teaching by Principles – An Interactive Approach to Language Pedagogy de Douglas H. Brown é apresentado vários quesitos sobre aprender uma segunda língua. E também é discutido sobre o pouco interesse, no passado, em fazer pesquisas relacionadas a leitura em outra língua. Em 1970, o artigo Reading: A psycholinguistic Guessing Game” de Kenneth Goodman, produziu algumas propostas significativas para o ensino de leitura. Os métodos “Bottom-up e Top-down” são apresentados como metodologias de leitura. O bottom-up é um método de leitura centrado no texto que parte dos detalhes para chegar a uma interpretação, onde os leitores precisam ter um certo conhecimento sobre morfemas, léxico, sílabas, palavras e sobre a estrutura gramatical. Já o top-down é um método psicolinguístico. Essa abordagem representa o conhecimento do leitor aplicado na leitura. O leitor usa da sua própria experiência para compreender um texto. Também existe a forma chamada de leitura interativa, segundo Christine Nuttall, onde se pode por em prática os dois métodos, pois, ambos são de extrema importância ao fazer uma leitura.
    Sobre essas ideias, já posso adicionar que em minha pouca experiência em sala de aula, pude perceber que tais abordagens poderiam ser melhor exploradas, principalmente a terceira aqui mencionada. Nessa junção, top-down-bottom-up, em meu entendimento, a primeira poderia ser aproveitada com textos que despertassem um maior interesse por parte dos alunos. Pois, ao me deparar com alguns textos dos livros didáticos, percebi uma válida tentativa de se adequar ao contexto estudantil. Entretanto, as propostas ainda não acompanham a constante mudança do cenário dos educandos – não parece acompanhar a digitalização da interação dos alunos e da sociedade. Um assunto que está em pauta hoje pode significar o desinteresse de amanhã.
    Para concluir, pode-se pensar em maneiras de se por em pauta assuntos que possam despertar a curiosidade do aluno, fazendo com que ele se sinta inserido no contexto dos textos apresentados.

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    1. Além da curiosidade,do interesse, o leitor crítico ,ou seja, a criticidade para com os textos do livro didático.

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    2. Dentre as características e sugestões trazidas pelo autor, a leitura interativa é o que mais pode se mostrar eficiente no que diz respeito a despertar o interesse nos alunos pela leitura em uma segunda língua, uma vez que une vários aspectos e não toma cada um deles separadamente, ou seja, nesse quesito são aliados aspectos técnicos como; escolha apropriada e cautelosa de textos que venham a suprir os objetivos propostos pelo professor, bem como expectativa dos alunos, textos autênticos produzidos pela sociedade, e estratégias como as citadas, de “bottom-up” e “top-down”, entre outras também, como skimming, scanning, etc., com aspectos de incentivo por parte do professor, no qual o mesmo encoraja o aluno a desenvolver tais técnicas, considerando a bagagem de conhecimento, de cultura e de vida que esse aluno traz consigo. Portanto, para cada situação em que o professor se encontrar, caberá a ele definir quais técnicas podem ou não ser aplicadas, mas o incentivo e motivação são ‘técnicas’ que jamais poderão faltar no processo de ensino-aprendizagem.

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    3. O incentivo pode ser, por parte, inserindo coisas do cotidiano do aluno e introduzindo de uma forma que ele veja que nao existem muitas disparidades entre a sua lingua materna e aquela que ele esta tentando aprender.

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    5. Exatamente, o conhecimento que o aluno já possui deve ser levado em consideração ao desenvolver as atividades. É muito importante aceitar as ideias dos alunos na hora de desenvolver uma atividade, isso ajuda o aluno a interagir melhor, e consequentemente aprender mais rápido.

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  8. Um dos pontos destacados pela autora Penny Ur, dentre tantos outros, no livro “A Course in English Language Teaching: Practice and Theory”, é sobre a leitura.
    Para iniciar a discussão sobre o tema, primeiramente, propõe uma reflexão sobre a forma como lemos e as conclusões prematuras que fazemos sobre a leitura. Objetivando mudar este entendimento comum, é proposto um quadro com parâmetros para o aperfeiçoamento das habilidades de leitura. Para tanto, a autora estabelece que uma atividade eficiente com um bom texto deve se pautar em:
    1) a linguagem deve ser compreensível para o educando;
    2) o conteúdo deve ser acessível e fazer parte do conhecimento prévio do aprendiz;
    3) o texto deve ter certa celeridade e avançar de forma rítmica;
    4) a concentração deve ser nos pontos relevantes do texto e o que é insignificante pode ser postergado;
    5) o vocabulário que ainda não é de seu conhecimento deve ter seu significado adivinhado pelo contexto, usando o dicionário posteriormente;
    6) o leitor deve refletir e pressupor para além do texto;
    7) o leitor tem e utiliza informações básicas para a sua compreensão;
    8) o leitor é motivado e tem interesse na leitura;
    9) o objetivo da leitura deve estar clara para quem a faz;
    10) devem ser utilizadas estratégias adequadas para cada tipo de leitura.
    Este plano se mostra plausível e aplicável para educandos de todos os níveis e para os mais diversos gêneros textuais, que servem como base para atividades que contemplem uma generalidade de domínios. A partir disto, é possível perceber como Penny Ur tem conhecimento prático da realidade da sala de aula, são a vivência e experiências de uma professora.

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  9. Os mais diversos problemas circulam o ensino da língua estrangeira, desde a falta de vocabulário a recorrente falta de compreensão dos contextos. Muitas vezes uma coisa acaba por piorar a situação do outra, provocando a falta de estimulo em todo o processo de aprendizagem.
    As questões propostas pela autora do Livro “A Course in Language Teaching: Practice and Theory”, Penny Ur no capítulo 10 da obra, pontuam detalhes que muitas vezes não são levados em consideração, principalmente no que diz respeito à metodologia do ensino da língua estrangeira.
    Ela enumera uma série de fatores, relacionados à aplicação da leitura, que a partir de sua identificação, pode fazer a diferença na aprendizagem do aluno. Um deles é o próprio estimulo a leitura, que se dá pela eficiência dos conteúdos a serem ofertados para seu exercício. O conteúdo e a forma com que o conteúdo se apresenta, devem ser acessíveis ao aluno, para que ele mesmo, possa gradativamente se auto estimular em direção a aprendizagem da nova língua.

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  10. Na leitura observei estratégias e métodos para a aprendizagem da Língua Inglesa como segunda língua, observando as maneiras e estratégias usadas, sua importância para a comunicação de forma apropriada para ajudar e principalmente auxiliar, para descobrir a melhor forma de ensinar os alunos, promovendo a sua autoconfiança nesta aprendizagem observando e levando as estratégias a serem um instrumento primordial na resolução de problemas no momento da aquisição da segunda língua. Ensinar não é só ter várias estratégias em sala, mas devemos saber qual metodologia que vamos usar no nosso cotidiano escolar para ensinar a segunda língua (L2). As estratégias são métodos específicos para solucionar determinadas deficiências da L2, ou seja, são contextualizadas dia a dia, e individualmente cada educando tenta solucionar a sua dificuldade durante o processo de aquisição e aprendizagem tentando suprir suas dificuldades e tornar a aprendizagem mais produtiva. Algumas estratégias de aprendizagem que devemos observar em um aluno que é aprendiz: encontrar, descobrir um caminho para aprender, criatividade em relacionar a língua com um vocabulário, cria seu próprio espaço para trabalhar a língua dentro e fora da sala de aula, formas para memorizar, fazem descobertas importantes, aprendem maneiras para se comunicar com diferentes maneiras de fala e escrita. São algumas observações que ajudarão no processo ensino aprendizagem. Este contexto apresentado mostra como nos ajudar e o que nos serviu de base e sustentação teórica são as perspectivas de H. Douglas Brown.

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    1. Olá Márcia, posto logo abaixo o comentário da professora Rosimar à sua postagem. Ela teve dificuldades com login no blog.


      Olá Marcia, concordo com você, e é importante ressaltar que apenas proporcionar aos educandos momentos de leitura em língua inglesa não é o bastante para atender as propostas pedagógicas que se encontram nas DCEs (2008) é preciso provocar reflexão sobre o uso dos textos escolhidos. Por isso ao escolher os textos o professor deve observar os gêneros textuais, o assunto a ser abordado deve ser adequado à faixa etária e previamente fazer um estudo do texto a ser abordado, verificar a que ideologias este servem. Desta forma acredita-se que textos autênticos seja a melhor maneira de conhecer a cultura e linguagem de determinado povo. O professor precisa estar atento para escolher textos que apresentem a língua em seu contexto real e seja interessante para os alunos, o primeiro passo em minha opinião, para uma leitura bem sucedida é a escolha do material.
      Professora Rosimar

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  12. Um dos pontos relevantes descritos por H. Douglas Brown, no livro “Teaching by Principles”, é que o "amor" pela leitura tem impulsionado muito os alunos à aquisição bem sucedida da habilidade de leitura. A motivação para esse “amor” à leitura dos estudantes tem-se destacado no contexto educacional como um construto importante em função do ensino eficaz e aprendizagem significativa. Antigamente a questão escolar se voltava para a área da aprendizagem de conteúdos somente. Ultimamente usa-se mais a área de interpretar e selecionar informações na busca de soluções de problemas ou daquilo que estamos interessados em aprender. O professor precisa procurar estimulo à motivação do aluno em aprender mais, se interessar nesta nova língua que está sendo ensinada, começando assim, a apaixonante viagem da leitura, onde você aprende, conhece e inventa. O autor explica que, a autonomia adquirida através da aprendizagem de estratégias de leitura tem se mostrado um poderoso motivador. Essa motivação leva o aluno à vontade de ler e entender o que o texto está dizendo, ao estudo maior da língua inglesa, o interesse em aprender a ler e interpretar textos em inglês.

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    1. Concordo, quando o aluno é conquistado, realmente vai querer se superar e aprender mais. Existem tantos caminhos para despertar o interesse deles, desde quadrinhos mesmo, ou livros mais simples (para começar), algo com que possam se identificar, depois com o tempo o interesse só vai aumentar, eles precisam entender que leitura não é algo ruim.

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    2. Excelente colocação, Karoline. Contudo alguns professores têm como meio de ensino o livro didático, e seguem à risca o que está sendo imposto por tal material, não levando em consideração que ele nem sempre é de qualidade. Não que o livro didático não deva ser usado, mas ele deve ser utilizado com criatividade e com o apoio de materiais complementares, que podem ser, como você citou, histórias em quadrinhos.

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    3. O uso de estratégias para uma leitura eficiente são essenciais para o processo de aprendizagem. Com essas estratégias que o professor utiliza, o estudante ganha condições de buscar, selecionar e assimilar as informações para desenvolver a habilidade de leitura. A motivação do aluno deve ser o pano de fundo para as atividades propostas pelo professor, assim ele é conduzido ao envolvimento e a se esforçar para realizar o que o professor propõe.

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    4. uma forma de se educar e instigar os alunos a quererem aprender se dá devido à relação que o professor cria dentro da sala de aula. O aluno desmotivado que não vê no conteúdo algo que o atraia não terá estímulos. Há alguns artigos que relacionam o déficit de atenção devido ao baixo estímulo na educação por parte dos professores e pais, ou seja, os alunos não aprendem porque não são motivados a aprender, então se recusam, e geram o que para alguns pode ser um retardamento e necessita de tratamento intensivo e até quem sabe medicação. A cura se encontra principalmente em estimulá-lo, em uma metodologia que os prenda e os deixem interagir.

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  13. Segundo o capítulo  Teaching Reading do livro Teaching by Principles de Douglas Brown, existem diversas técnicas para ensinar a leitura de textos em língua inglesa, para isto é preciso despertar o interesse dos alunos, fazê-los entender o motivo de ter que ler determinado texto, artigo, ou livro. Levar leituras com temáticas variadas e em formatos diferentes podem ajudar. Dar oportunidade para que leiam com conforto, isto é, sem pressão a respeito de velocidade de leitura. É importante que o aluno leia em seu próprio ritmo, sem ser forçado.
    A leitura se torna mais fácil quando o aluno tem um conhecimento prévio do assunto, então é interessante discutir  em sala a leitura proposta.
    As formalidades da escrita criam barreiras que algumas vezes atrapalham os alunos e essas barreiras não existem na fala cotidiana, então, o uso do dicionário deve ser encorajado.
     Particularmente acredito que nunca devemos exigir que os alunos leiam por obrigação determinado tema ou autor, devemos incentivar a leitura também dos temas que eles tem interesse e sugerir outros de acordo com a realidade de cada um, ou cada escola, para que se tornem leitores de verdade, pois a leitura só trás benefícios.
    As técnicas apresentadas no capítulo Teaching Reading sugerem que o aluno leia e entenda, pois muitas vezes por falta de interesse ocorre apenas uma leitura superficial em que pouco ou nada é absorvido. Então, após a leitura, acho legal solicitar alguma atividade sobre a interpretação do aluno, como um desenho, um resumo, algo que o envolva no tema trabalhado.

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    1. Concordo, o professor deve respeitar o tempo do aluno, permitir que ele se sinta livre de pressões quando estiver aprendendo, pois, eles já acham difícil ler em inglês e sentem vergonha de ler diante dos colegas, por isso, é necessário que o professor fique atento com relação a esses detalhes, que são importantes. Os alunos têm o direito de sentirem-se confortáveis. As atividades devem suscitar o interesse do aluno, do contrário, ele ficará receoso e não terá desempenho em sua leitura. A autoconfiança do aluno é fundamental para que ele aprenda e conheça uma nova língua.

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    2. Também concordo, pois quando não temos conhecimento de um determinado assunto a leitura fica mais difícil e o aproveitamento também não será tão bom. Quando temos a liberdade de escolher o que vamos ler, ou quando já conhecemos o assunto proposto a leitura se torna mais prazerosa e o aprendizado é muito maior, e após a leitura, é muito importante sim que o aluno reflita sobre o que leu, seja com um resumo ou qualquer outra coisa que estimule sua mente fazendo assim com que o aluno perceba oque realmente aprendeu.

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  15. Douglas H. Brown em seu livro "Teaching by Principles, an Interactive Approach to Language Pedagogy" explana sobre e traz diversos métodos e possibilidades de utilização destes. Eu achei interessante o método "Discovery Learning", o qual não é mais utilizado, porém serviu de influência para diversos métodos atuais.
    Este método consistia na aprendizagem de forma indutiva, ou seja, como o próprio nome do método em si diz, através de descobertas. Este método tem relação aos métodos atuais na questão de fazer do aluno um protagonista na aprendizagem de uma língua estrangeira, pois o aluno passará a ter mais interesse em aprender o conteúdo trabalhado ao sentir-se "provocado" pelo professor.
    Ao ser provocado, o aluno verá que não é difícil aprender uma língua diferente da sua materna, rompendo assim as barreiras que impedem a aprendizagem desta.
    Uma frase que levarei sempre em minha carreira (que está apenas começando) e que aprendi nesta minha jornada de docente aprendiz, é a de que "O aluno deve sair cansado, e não o professor", ou seja, sendo instigado o aluno passará a aprender de forma dedicada, pois usará sua energia (que é muita) não para dispersões, mas para a aprendizagem de maneira participativa.

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    1. Isso aí, Leonardo. É com esse pensamento que quebraremos alguns paradigmas nas aulas de Inglês.

      O mexer com a linguagem, montá-la, desmontá-la, trabalhá-la, e não apenas o simples "dar a resposta" são essenciais em alunos, digamos, acomodados com o Inglês "fácil" e pouco acostumados a trabalhar o Inglês como língua de fato.

      Apenas discordo do "não é difícil aprender uma língua diferente da sua materna", acho que isso merece um outro tópico para discussão. HAHAHAHA.

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  16. É interessante notar que a leitura hoje tem muito pouco espaço dentro das escolas. Estamos vivendo em uma era aonde tudo vem facilmente. Não podemos querer que os livros tenham o mesmo impacto na vida de uma criança (estudante primário ou ensino fundamental) que a televisão. O livro não pode, nem de longe, competir com a televisão na sua atratividade. Uma vez analisado isso, as técnicas propostas por Brown devem ser estudadas e aplicadas em contextos diferentes, de acordo com a prática de vida ao qual o aluno está inserido. Como queremos que nossos alunos aprendam uma língua estrangeira sendo que queremos fazer da literatura algo pragmático? Da mesma forma que nós, estudantes e futuros professores, demoramos a entender qual é o sentido de estudar Camões, nossos alunos não entendem o porquê estudar algo tão complicado que não está presente no seu cotidiano. Não deveríamos deixar de lado um pouco essa estrutura gramatical e partir para algo mais objetivo que faça com que o aluno veja nesse estudo uma maneira de aprender sem passar pela velha e tediosa forma estruturalista? Como resposta a esta pergunta, aponto como solução a aplicação de diferentes tipos de textos, citados por Brown nesse capítulo(Teaching Reading). Essa variação de gêneros permitirá que os alunos se identifiquem como texto, pois o leque de opções será bem maior, facilitando assim o trabalho do professor. De todo o resto as técnicas de leitura servirão como complemento dos recursos utilizados pelo professor, construindo assim uma didática dinâmica e inovadora para algo que sabemos, de forma unânime, ser de pouco interesse aos olhos da sociedade.

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    1. Eu concordo. É uma maneira eficiente de que o aluno faça relações e não tenha a palavra já traduzida para sua língua materna. É uma alternativa que poderia ser utilizada na escola pública (de não dar a palavra já traduzida na língua materna do aluno, mas fazer relações ou dar o significado na língua estrangeira), porém o vocabulário dos alunos é pouco e eles não tem paciência. Mas, apesar disso, o professor pode (e deve) "ensinar a pescar"(ensinar o aluno a fazer relações) e não "dar o peixe" (dar a resposta pronta) ao aluno. Pois, o dicionário é uma ferramenta excelente e completa em questão de vocabulário, mas o aluno deve o utilizar apenas em última necessidade, não tornando-se um dependente deste.

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    2. Leonardo, apaguei o post para corrigir um errinho, porém ele está logo abaixo e corrigido.

      Acho o seu argumento válido e de acordo com o que vivemos, porém a velha premissa que "o vocabulário dos alunos é pouco e eles não tem paciência" deve ser quebrada através de exemplos que mostrem que eles sabem e que identificarão a palavra pelo contexto, SIM!

      Um exercício para mostrar aos alunos a afirmação acima pode ser o seguinte, retirado de BROWN (2000, p. 323):

      DIRECTIONS: The following exercise contains words taken from the reading selection. Use the new context to select the most appropriate meaning.

      1. Just as the invention of the automobile rendered horse-drawn carriages obsolete in modern cities, so the use of computers and word processors will make the common typewriter much scarcer in offices if the future.

      render obsolete:
      A) cause it to be outdated and no longer useful
      B) cause it to increase in price
      C) cause it to change

      scarcer:
      A) more common
      B) more efficient
      C) more rare

      Não parece ser tão difícil assim, não é mesmo? Acho que com esse tipo de exercícios o aluno pode ir treinando e perder esse estigma que tem vocabulário limitado.

      Lembrando que o Inglês sofreu forte influência do Latim, o que facilita um pouco as coisas...


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  18. A reação do aluno de Inglês diante de uma palavra desconhecida na língua shakespeariana pode ser das mais variadas. Se for em uma temida avaliação, o aluno prontamente se dirigirá ao professor:
    - Professor, podemos usar dicionário na prova?
    E o professor responderá com um breve e autoritário NÃO, porque já havia combinado antes com o turma que não deixaria.
    Mas e agora? Como lidar com essa situação sem o uso de um dicionário?
    Nas aulas de Língua Inglesa, geralmente, o aluno ao se deparar com uma palavra desconhecida pergunta ao professor o significado ou imediatamente localiza-a em um dicionário bilíngue, mas essas opções nem sempre são as mais adequadas ou melhores.
    Douglas Brown afirma em seu livro Teaching by Principles (2000) que existe uma estratégia melhor a ser usada nesses casos, o contexto. Para ele, contexto são as palavras e frases em torno de uma determinada palavra.
    Para defender sua tese de que o contexto seja a melhor opção, Brown (2000, p. 323) assegura que o excesso de confiança no dicionário não somente atrasa a leitura, mas também pode interferir na sua compreensão. Portanto, ao utilizar o contexto para descobrir significados, o aluno geralmente acertará em seus palpites, que serão suficientes para entender as ideias do autor. No entanto, caso não forem, ou quando o termo requerer uma definição técnica exata, você ainda poderá usar seu dicionário como um recurso de apoio.
    Por fim, como professores de Inglês em formação, a alternativa de utilizar e sugerir aos alunos e professores na escola o uso do contexto para inferir significados de palavras desconhecidas surge como uma opção cabível à "dicionáriodependência" nas aulas de Inglês.

    E aí, o que acham?

    REFERÊNCIA

    BROWN, Douglas. Teaching by Principles. New York: Longman, 2000.

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  19. No livro: “A Course in Language Teaching: Practice and Theory” Penny Ur sobre o tema Reading, entre todos os aspectos citados pelo autor o que mais me chamou atenção foi a Unit Two: Beginning Reading que nos permite refletir e perceber mais atentamente sobre as dificuldades encontradas por professores no ensino da leitura em uma língua estrangeira, são inúmeras formas de ensinar mas isso não significa que todas essas formas vão ser eficientes, mas para um melhor aproveitamento da leitura é preciso que se tenha um vocabulário maior e que sejam apresentados textos mais curtos e com palavras de fácil reconhecimento na iniciação da leitura, para que assim os alunos obtenham a compreensão do texto e não se atenham somente na tradução das palavras. As dificuldades encontradas pelos professores não vão deixar de existir, mas a cada dia devemos incentivar a leitura não somente para o aprendizado de novas palavras mas também para adquirir facilidade na hora de escrever e para que elas tomem gosto pela leitura pois a cada dia que passa as crianças deixam os livros e textos de lado para ver televisão, jogar na internet. A internet em geral também pode ser muito educativa, mas nada substitui um livro com uma boa historia que tenha o poder de prender a atenção das crianças pois dentre tantas coisas os livros são uma ótima forma de ensinar e de formar uma pessoa cada vez mais culta.

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  20. No capítulo “Teaching Reading” do livro “A Course in Language Teaching: Practice and Theory”, da autora Penny Ur, estão certos parâmetros que devem servir de ferramentas para melhorar nossa metodologia e por que não, nossa própria aprendizagem, no que se refere a leitura de textos de língua inglesa.
    A autora indica os passos para uma leitura proveitosa. Diz que a linguagem e o vocabulário do texto não devem ser rebuscados demais, justamente para que o aluno consiga, através de seu conhecimento prévio, compreender as frases, mesmo sem ter um vocabulário extenso. Uma leitura mais rápida, prestando atenção nas palavras chave e fazendo ligações de sentido com as outras palavras que conhece, deixando as palavras desconhecidas para depois da leitura. O importante durante a leitura é o entendimento. Penny coloca como último caso o uso do dicionário durante a leitura, pois o leitor, nas palavras que não sabe o significado deve supor que seja” isto ou aquilo”, de acordo com o contexto. Claro que uma leitura obrigatória nem sempre contagia os alunos, então é interessante apontar que o texto deve ser do interesse deles, para se envolverem mais na atividade orientada pelo professor.

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    1. Concordo plenamente. No ponto do uso do dicionário o aluno se dispersa e perde um pouco do entendimento, a leitura deve ser mais introspectiva, quando se faz uma boa leitura ele pode aprender a palavra sem ao menos pegar o dicionário, por muitas das vezes, e até mesmo entender pelo contexto, sem a obrigatoriedade da tradução. Em qualquer meio, a leitura interessante se faz mais produtiva e prazerosa.

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  21. No livro “A Course in English Language Teaching: Practice and Theory”, quando fala sobre leitura, um levantamento interessante pela autora Penny Ur é:
    Como lemos?
    Alguns assuntos sobre a natureza da leitura.
    Nós temos que perceber e decodificar letras para conseguir ler as palavras.
    Nós precisamos entender todas as palavras afim de entender o sentido do texto.
    Quanto mais símbolos (gráficos/grafia) existir no texto, mais tempo levaremos para lê-lo.
    Nós reunimos o sentido/significado de onde lemos.
    Nosso entendimento de um texto vem do entendimento de cada palavra e sua composição.
    Neste ponto, podemos perceber que o processo de leitura se faz da mesma maneira em ambos os idiomas que dominamos. Tanto inglês quanto o português, que é nossa língua nativa, e então a reflexão se faz na forma de ensinar a ler em ambas as línguas. A maioria dos alunos se queixa de não saber ler em inglês e obviamente a defasagem no ensino da língua se faz presente, entretanto se o aluno for ensinado desde cedo e qualitativamente ele obterá sucesso, afinal já que o processo de leitura se faz igual em ambas as línguas, e uma ele domina, na outra obterá êxito como igual. Isso só deve ser aplicado da forma correta nas salas de aula e nós como pibiders podemos exercer uma tarefa que contribua com excelência à prática.

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  22. No Capítulo “Teaching Reading”, do livro Teaching By Principles, se comenta que, ate a década de 70 os estudos acerca do ensino da segunda língua eram quase inexistentes e, a partir disso, com o artigo de Goodman “Reading: A Psycholinguistic Guessing Game” e alguns outros trabalhos, começou a se pesquisar mais aprofundadamente essa questão. O trabalho de Goodman expos os métodos de ensino “Bottom-Up” e “top-down”. O primeiro era largamente utilizado, pois apenas requeria do aluno o reconhecimento dos sinais gráficos e a sua compreensão viria com isso. Já o segundo exigia da experiencia do aluno com o texto e o que ele despertava em sua imaginação. Todavia, para que exista uma compreensão do texto, deve-se juntar os dois processos fazendo, assim, uma leitura interativa.
    E com isso entra o gosto do aluno pela leitura, pois ao se utilizar muito do método “Bottom-Up” aliado a assuntos, as vezes, que não correspondem ao cotidiano deles. Não será útil para ensinar aos alunos uma segunda língua, não vai despertar interesse neles, ou diminuir o já existente, e afetar o ensino.
    Com isso, quando usada a leitura interativa, aliada a assuntos interessante ou estimulantes, o aluno se interessara e, assim, vai conseguir um melhor domínio sobre o assunto e a lingua que esta aprendendo.

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  23. Hi guys, logo abaixo posto a contribuição da supervisora Rosimar, pois ela não conseguiu interagir com o login dela.

    Olá colegas,
    Com o avanço dos estudos linguísticos sabe-se que não basta apenas saber o que as outras pessoas falam, é importante também saber por que o falam, qual sua posição e intenção de o fazerem. Sendo assim, precisamos estar bem preparados para este desafio, ensinar a língua considerando o contexto. As DCEs (2008) consideram que através da leitura é possível formar cidadãos conscientes do papel que desempenham na sociedade. Portanto, pensar em leitura não como simples decodificação de caracteres, mas como um processo que envolve o entender para transformar, e se tratando de leitura em língua estrangeira, o que se pretende não é apenas ler para aprender a língua, mas usar a língua para aprender algo relevante e necessário ao aperfeiçoamento intelectual do aluno. Visto que, a língua inglesa tem o discurso como prática social pode servir de apoio às demais disciplinas, por meio dos gêneros textuais que abordam vários assuntos, proporcionando discussões sobre diferentes temas fornecendo informações que serão pertinentes a vários campos do conhecimento.
    Professora Rosimar

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  24. o professor e autor do livro Teaching By Principles, Douglas H. Brown apresenta uma ideia de cooperação e comparação de ensino. Nessa teoria proposta por eles os alunos devem se juntar e dialogar sobre determinado tema ou assunto e entrar em acordo ou concluir de determinada forma que todos cheguem a um consenso. O ensino colaborativo contribui para o trabalho em grupo não sós dos alunos mas também com o professor, nele é possível que haja uma aproximação dos membros da sala de aula e também a utilização de conhecimentos prévios, o que tanto se ouve falar nos documentos educacionais. Não devemos ignorar o aprendizado levado pelo aluno para as salas de aula, devemos entende-lo e modifica-lo, caso necessário, com conhecimento científico. Trocando as informações e direcionando-os para uma resolução coerente transforma suas maneiras de pensar e os forma mais crítico

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