sábado, 10 de janeiro de 2015

Hello “Pibiders”!  

 
How have you been?
            Well, hoping everybody is fine, happy and enjoying vacation. Yes, after a long and demanding year of study as 2014 was, you desserve a very nice vacation.
            However as you know PIBID doesn’t stop. Thus, we’re here, again, to restart its activities or start the PIBID 2015 activities.
This year is our second year of PIBID –Edital 2013- so it’ll be a very important period: a period to learn and share knowledge  about English  and English language teaching, as well as about English teacher education.
In sum, we’ll read a lot, assist teachers in English language classroom in schools of Pato Branco/PR, elaborate didactic material and reseach.
 
How about starting by reading?
            Yes? So, we propose a new discussion forum- the first of  2015-  by reading and debating about “critical literacy”, since the understanding of this concept and approach is crucial to understand and construct knowledge on how to teach English in the contemporary world in Brazilian schools.
            According to Jordão and Fogaça (2007) in the text you are going to read called “Ensino de Inglês, letramento crítico e cidadania: um triângulo amoroso bem sucedido”,  critical literacy is conceived as a reading teaching approach which privileges  the construction of meaning  of a text by means of the understanding of interaction and power relations in it.
            Of course, the understanding of the definition of critical literacy above should  also be deepened. So that, we invite you to read Jordão and Fogaça’s (2007) text carefully and, then, answer and discuss the questions below.
 
a)      How do the authors conceive and relate “language”, “text” and “the teaching of reading comprehension”? (Como os autores concebem e relacionam “língua”, “texto” e “ensino de de leitura”?)
b)      What are the implications of the authors’conception about “language” and critical literacy to students’ development as English learners and citizens? (Quais são as implicações da concepção dos autores sobre “língua” e “letramento crítico” para o desenvolvimento de alunos como aprendizes de Inglês e como cidadãos?)
c)      In the critical literacy teaching approach of foreign language, the teacher has a political role. Can you explain that based on the text discussion? (Na abordagem de ensino “letramento” crítico”, o professor desempenha um papel político. Você pode explicar essa concepção a partir de sua leitura do texto?)
d)     What is the importance of teaching English in Brazilian schools based on the critical literacy approach? (Qual é a importância do ensino de Inglês em escolas brasileiras baseando-se na abordagem “letramento crítico”?)
e)      The authors offer a model to practice critical literacy teaching approach to the teaching of reading in Englihs classrooms. How is the model constituted? Name and explain each phase of it? (Os autores oferecem um modelo para trabalhar com a abordagem “letramento crítico” nas aulas de Inglês. Como o modelo é constituído? Nomeie e explique cada uma das fases do modelo.
 
You can choose one or the other question to answer. You also can answer it in Portuguese or in English. After that, post your comment and choose one of your colleagues’ answer to comment.
How to post: Como postar:
-Fazer o login no blog para ser um seguidor e poder interagir na página;
- Escrever comentários de 150 a 300 palavras (usar a ferramenta do Word para contar as palavras);
- Responder ao comentário de um colega;
- Fazer as postagens até o dia 15/01/2015.
-Dúvidas, escrevam para o meu e-mail (didiedenardi@gmail.com), please!
 
Cheers,
Profª Drª Didiê Ana Ceni Denardi

30 comentários:

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  2. Letra C:

    No ensino através do “Letramento crítico” a língua é concebida como discurso, e isso implica em novas formas de ensino de LEs em que compreendemos e percebemos o mundo de maneira inovadora. Podemos observar ainda a utilização de materiais e textos variados e que pertencem ao cotidiano dos alunos. Essa característica possibilita não apenas a exploração de aspectos linguísticos, mas também, o desenvolvimento de uma visão crítica do aluno. O professor, ao utilizar de diferentes textos de diferentes esferas sociais está modificando e ampliando a visão de mundo dos alunos sobre grupos sociais ou culturas específicas, e segundo Gee (1986 apud FOGAÇA) “[...]uma mudança nas práticas discursivas implica uma mudança de identidade.” Ainda no texto, observamos que o professor deve tomar diferentes posições perante os textos e assuntos abordados, incluindo o papel político, segundo Freire (1997, p.46) o professor deve “[...] assumir-se como ser histórico e social, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque capaz de amar. Assumir-se como sujeito porque é capaz de reconhecer-se como objeto.”

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    1. O professor e quem tem que tomar atitude de fazer com que seus alunos critiquem tanto fora da sala de aula como dentro dela, O sujeito é visto, nesta concepção, como tendo um papel ativo na interpretação dos textos e na compreensão do mundo. Daí a importância dos alunos terem oportunidades de estabelecerem relações no multiverso (MATURANA,2001a, b). o professor precisa mostrar aos alunos as diversas formas de interpretação de um mesmo texto. O professor deve dar oportunidades aos alunos de construir e negociar significados de forma coletiva.

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    2. Tratando-se desta temática conforme os autores JORDÃO & FOGAÇA(2007) apresentam, entre os vários aspectos importantes a serem considerados que favorecerão ensino de LEs como "letramento crítico" na escola a utilização das discussões em língua materna neste processo de discussão é fundamental. Ainda destacam que "não há nenhum problema em usá-la na sala de aula de LE, mesmo porque a rigor a língua materna não deixa de ser estrangeira, uma vez que não é minha, mas materna, ou seja, das comunidades interpretativas que me precederam" (Bakhtin, 2000). Ela foi, assim, estrangeira enquanto eu a aprendia como criança, e enquanto eu aprendia a fazer uso de seus procedimentos interpretativos. De tal forma ao utilizar-se do ensino de LE o que se ensina é além de uma língua "nova", mas a construção, interpretação e utilização de uma nova forma de discurso para a ação social e construção do indivíduo e cidadão do mundo. Utilizar-se da língua materna possibilita que o aluno( foco do ensino) que até então sente-se à parte no entendimento e uso de uma língua nova tenha seu espaço de discussão. O professor dentro deste contexto deve valorizá-lo e utilizá-lo para a inserção desse aluno, bem como de todos os demais de maneira que nenhum fique "perdido no caminho" ou alheio a discussão por não possuir um domínio da língua em evidência, agindo como um cidadão e promotor de cidadania, favorecendo e contribuindo para a prática e reflexão social em sala de aula.

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  3. Cibele Filus Marchese12 de janeiro de 2015 às 17:26

    Letra B
    Já é do conhecimento de todos que a escola tem um papel primordial no desenvolvimento da cidadania de seus alunos; se entrarmos em um consenso de que a língua é discurso, chegaremos à conclusão de que ela constrói sentidos, sendo assim, podemos dizer que a sala de aula de língua estrangeira é o ambiente ideal para ser discutido assuntos referentes aos sentidos do mundo, pois lá aprendesse várias maneiras de interpretações para entender o mundo. Então, segundo Jordão e Fogaça “O ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras pode assim construir com os alunos uma percepção de seu papel ativo na transformação da sociedade, uma vez que a sala de aula pode ser um espaço onde se questionem as próprias visões de mundo, onde se investiguem de onde vêm as diferentes perspectivas construídas por nós[...]”.
    Todavia, professores de língua estrangeira fazem questionamentos sobre as possibilidades de uso dos propósitos do “letramento crítico” para o ensino/aprendizagem da língua estrangeira a partir de dois argumentos: o primeiro argumento utilizado é de que o “letramento crítico” foi desenvolvido na perspectiva que focaliza o ensino/aprendizagem na língua materna, não focalizando a língua estrangeira, assim seria necessária uma abordagem diferenciada; o segundo argumento é de que as discussões em sala de aula não aconteceria na língua estrangeira, mas sim na língua materna, principalmente nos níveis iniciais de aprendizado da língua estrangeira, desse jeito os alunos não aprenderiam nem praticariam a língua estrangeira. Mas os autores argumentam que haverá um melhor resultado se essas discussões forem realizadas na língua materna, pois os alunos terão dificuldade de expressão em língua estrangeira e também para não ser estabelecida uma relação de poder entre aqueles que tem maior proficiência na língua estrangeira.

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    1. Tendo o "letramento crítico" como um auxiliar do professor dentro da sala de aula, os alunos serão adaptados para essa forma de ensino, mesmo com dificuldades relacionadas à língua materna. A língua estrangeira da um grande retorno ao aluno dentro da sociedade, tendo domínio de uma língua além da sua de origem, é um grande passo para se conseguir algo a mais no mercado de trabalho, ou qualquer outra conquista que o aluno deseja. A forma como o professor irá abordar o conteúdo também influência no aprendizado do aluno, transformando a língua em discurso, talvez seja a melhor forma para se desenvolver o interesse na língua estrangeira.

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  5. Letra D

    O ensino de pelo menos uma língua estrangeira é imprescindível em todos os níveis de escolaridade, menos na universidade. Assim, o inglês acabou se tornando o principal idioma ensinado no Brasil.
    De acordo com as “Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental”, o material do professor de língua estrangeira deve ser seguido de comentários sobre o uso de cada texto, com enfoque no letramento crítico.
    “Diferentemente do conceito de língua enquanto código, a língua como discurso compreende o ensino de línguas não somente através do ensino de significados e sentidos pré-existentes, mas também de maneiras com as quais podemos construir novos significados, nos posicionarmos e construirmos nossas identidades (JORDÃO,
    2006)”.
    Os materiais escolares têm como apoio teórico o ensino/aprendizagem por letramento crítico, ideando a língua como discurso, e tendo o texto como unidade de sentido verbal e não verbal. Quando a língua é determinada como discurso, o ensino de língua estrangeira se transforma em ensino de novos jeitos de perceber e compreender o mundo. Diante disso, o papel fundamental do letramento crítico está no processo de construção de sentidos.

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    1. Cibele Filus Marchese14 de janeiro de 2015 às 11:12

      É de extrema importância o ensino de qualquer língua estrangeira nas escolas brasileiras, e da mesma maneira, que o material utilizado pelo professor de língua estrangeira seja seguido pelo eixo do "letramento crítico", pois além do próprio ensino/aprendizagem da língua estrangeira, tanto Inglês como Espanhol, o professor que utiliza esse material para instigar seus alunos a questionar a sociedade e ter uma nova perspectiva e opinião sobre a sociedade em que vive, ajudando a compreender melhor as coisas ao seu redor.

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    3. Lembrando, também, que Jordão e Fogaça (2007, p. 98) ressaltam que não pretendem "abandonar ou menosprezar abordagens mais tradicionais de leitura" como 'top down' e 'bottom up'. É importante mencionar que os autores não pretendem impor/estabelecer uma abordagem em detrimento de outra, embora reconheçamos que o letramento crítico se impõe naturalmente como uma abordagem bastante satisfatória em sala de aula de Língua Inglesa, já que tende, entre outras características, a considerar que os textos não são atemporais, universais e não-tendenciosos.

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    4. Link útil que trata sobre as características do letramento crítico de forma resumida: https://sites.google.com/site/estudosdeletramento/letramento-critico

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  6. letra: B
    Segundo os autores a língua pode ser vista como um recurso didático que é utilizado para o ensino da língua.
    A língua como discurso serve para ajudar a desenvolver novos significados, e também formar nossa identidade. No ensino de língua inglesa a língua é definida como discurso. O ensino de línguas estrangeiras se torna uma nova forma para que o aluno possa ter um maior conhecimento do mundo, sendo ela uma pratica social dinâmica. As pessoas são sujeitos e objetos dos significados que elas criam e reproduzem. Segundo Foucault ...O poder (e os resultantes conflitos), as formas como o poder opera, e as possibilidades de subvertê-lo, devem ser uma preocupação fundamental para todos que desejam compreender, ensinar e aprender línguas estrangeiras...
    Os textos servem como meio de percepção de múltiplos conceitos, faz com que o aluno discuta assuntos diferentes e desenvolva sua consciência critica através de textos interculturais, ou seja os textos dão a oportunidade para o aluno desenvolver leituras de assuntos diferentes criando uma nova visão do mundo, desenvolvendo interpretações diferente sobre cada assunto.
    A escola faz o papel fundamental no desenvolvimento da cidadania na sociedade.
    A língua é discurso e o discurso constrói o sentido, então a sala de aula de língua estrangeira passa a ser lugar ideal para se discutir essas idéias, em uma língua estrangeira aprendemos procedimentos interpretativos diferentes e de maneiras diferentes, se estudarmos isso numa perspectiva de letramento critico, passaremos a analisar e a entender a realidade de acordo com os critérios construídos na historia e socialmente e poderão ser coletivamente reforçados, aceitos, questionados, desafiados e modificados. A sala de aula de LE pode adotar uma visão critica e discursiva da realidade uma visão que ajude os alunos a perceberem vontades e verdades. O ensino e a aprendizagem em sala de aula faz com que os alunos tenham uma visão ativa de seu papel na sociedade.

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  7. Letra E:
    Os Cadernos de Orientações Pedagógicas são para uso dos professores e cada unidade dos cadernos é composta por seções específicas apresentadas como um possível quadro de referências. São quatro seções: a) Preparações, b) Exploração textual, c) Problematização e d) Dicas para o professor.
    Ainda assim, antes de cada texto incluído nos cadernos tem uma parte introdutória que serve para que os alunos possam vasculhar seu conhecimento prévio sobre o assunto.
    As seções são interligadas e podem ser de grande ajuda para os professores.
    A) – Preparação: Tem o objetivo de motivar os alunos e professores, estabelece o foco da aula, prepara para os textos e também permite que o aluno use seu conhecimento prévio para discutir o tema.
    B) – Exploração textual: Traz atividades que enfocam aspectos discursivos de cada texto, acontece uma negociação de sentidos para o discurso, ainda assim não despreza as abordagens tradicionais. Nessa seção existe a sugestão de atividades de expansão. Trabalha a ideia de atividades em grupos e coletividade.
    C) - Problematização: Trabalha as perspectivas do senso comum. É a oportunidade que os alunos e professores tem para discutir o tema com base nos conhecimentos adquiridos anteriormente, esta seção sugere reflexão e problematização de diferentes questões.
    D) – Dicas para o professor: Seção de sugestões para o professor trabalhar o conteúdo em sala, sendo que muitos textos são altamente polêmicos e exigem atenção especial do professor para evitar atritos entre os alunos.

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  8. Letra D
    O ensino de língua inglesa nas escolas brasileiras e fraco, pois não há muito interesse por parte dos alunos . pois o “letramento critico” depende de muita leitura, necessita compreender as relações que estabelecem entre o texto, suas experiências de vida, seus conhecimentos, ou, conforme Freire (1986), a forma como releem o mundo e suas próprias experiências. O professor tem de aproveitar as oportunidades em sala de aula como: quando há alguma discussão sobre algum assunto que lhes interesse muito, criar questionários ou alguma atividade relacionada aquilo que contagia os alunos. O professor e quem tem de conduzir os temas tanto assuntos de dentro da sala como de fora. Os alunos devem saber que há diversas formas de se escrever um texto, e que em cada cultura são interpretados de maneiras diferentes. Pensando assim o que falta para que o “letramento critico” seja implantado e que a educação ensine as diversas formas de textos, so assim poderemos interagir com todas as informações que nos rodeiam.

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    1. Quando você relata da falta de interesse por parte dos alunos, reflete num conjunto de vários fatores, sendo que, o aluno realmente não gosta de ler, tem muita dificuldade de interpretação muitas vezes a escola é uma obrigação, não um espaço para troca de experiências, para buscar uma leitura mais critica e participativa para melhorar o ensino e a aprendizagem e acima de tudo enriquecer e despertar o gosto pela disciplina.

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  9. Letra E:
    Os Cadernos de Orientações Pedagógicas foram desenvolvidos para uso dos professores, não como uma forma "fornecer receitas" previamente determinadas, mas sim de estabelecer um dialogo com o professor . O material produzido é dividido em quadro seções, que são:
    PREPARAÇÃO: tem o objetivo de motivar alunos e professores a engajar-se com o tópico da unidade.Esta seção ajuda a estabelecer o foco da aula, relacionando o tema à realidade dos alunos e assim tornando-o mais significativo. Nessa seção o aluno é convidado a pensar sobre suas próprias representações do mundo e seus conhecimentos prévios.
    EXPLORAÇÃO: Traz atividades que enfocam alguns aspectos discursivos de cada texto, bem como a negociação de sentidos no processo de atribuir significados aos textos.Nessa seção o professor deve preparar atividades para que os alunos tenham uma compreensão geral e especifica do texto, incluindo a atividade de expansão, onde os alunos devem associar as praticas de sala de aula com as praticas sociais.
    PROBLEMATIZAÇÃO: Tem o objetivo de discutir as perspectivas do senso comum e seus pressupostos e implicações. Essa seção se mostra como uma oportunidade para alunos e professores discutirem suas crenças e aqueles pressupostos atribuídos aos textos a fim de construir entendimentos de seus próprios contextos sociais.Mas a ideia não é a de resolver esses problemas, mas sim entender que os conhecimentos devam ser desafiados, questionados.
    DICAS PARA O PROFESSOR: traz sugestões para o professor lidar com possíveis dificuldades para conduzir as discussões sugeridas na fase de problematização.

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  10. Letra D

    Como já sabemos, o ensino de línguas estrangeiras é muito importante em todos os níveis escolares, no Brasil a principal língua estrangeira ensinada é o inglês, e segundo o texto lido: “Ensino de Inglês, letramento crítico e cidadania: um triângulo amoroso bem sucedido” Jordão e Fogaça (2007), quando a língua é definida como discurso, o ensino de LEs se torna o ensino de novas formas de nos compreendermos e de percebermos o mundo. Fazendo assim com que os alunos se interessem mais pela língua ensinada, e isso ajuda também o aluno formar opiniões e tornar-se mais critico em relação a sociedade onde vive. Ainda segundo o texto, a fim de trabalhar com uma concepção discursiva de leitura, o professor precisa respeitar e encorajar as diversas leituras que seus alunos façam a partir de um dado texto. O professor deve dar espaço para que os alunos possam construir significados, estabelecer relações do texto com suas experiências de vida e seus conhecimentos de forma com que possam discutir em grupos, criando outros ou aceitando os sentidos construídos por outras pessoas na tentativa de reler o mundo.
    Segundo Cervetti et al. (2001)o “letramento crítico’’ aborda o processo de significação textual como processo de construção, onde nós atribuímos sentido ao texto ao invés de extrairmos o significado dele. Isso é imprescindível para o aprendizado do aluno pois busca capacita-lo para produzir significados e comunicar-se com diferentes tipos de textos.

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  11. LETRA D - Levando-se em conta o conceito de língua como discurso, Jordão e Fogaça (2007) colocam as salas de aula de língua estrangeira (LE) como “espaços ideais para discutir os procedimentos de atribuição de sentidos ao mundo”. Sob a visão do letramento crítico, o ensino de LE possibilita, assim como todas as outras disciplinas obrigatórias do ensino básico, expansão do senso crítico do aluno em face a realidade, pois passa a conhecer diversos pontos de vista e de uso diverso das línguas em diversos contextos. Um motivo de desconfiança de professores de LE em união com o letramento crítico é que no fim das contas, percebe-se que na sala de aula de LE, as interações sobre o tema discutido são na maioria realizados pela língua materna, o que é ideal para Jordão e Fogaça, pois defendem que o aluno que não consegue acompanhar as falas pode se sentir opressivo na sala. Dessa forma, o aluno se sente mais confortável para participar das atividades. Isso não exclui, de jeito nenhum, os momentos de uso da LE na sala de aula. Esses momentos devem ser aproveitados pelo professor de acordo com o conteúdo e contexto.

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  12. A) Jordão and Fogaça (2007, p. 86) conceive language as discourse - in other words, it is a dynamic social practice which is not limited to a systemic, structural and static concept. Based on the critical literacy theoretical assumptions, language is conceived as "discourse and texts as verbal and non verbal units of meaning" (p. 80). The concept of language as discourse understand the language teaching not only through to the teaching of preexisting meanings, but also in ways which we can be able to develop new meanings, position ourselves, and build our own identities. From this concept of language, the authors (2007, p. 87) define the concept of text. Jordão and Fogaça (2007, p. 87) state that text is any unit of meaning perceived as it by a certain social group. Therefore, a text is any construction of meaning which we can give verbal or non-verbal cohesive elements. Joining these two points above, we can think in the teaching of reading comprehensions, which, according to Jordão and Fogaça (2007, p. 90-91), the teacher needs to respect and encourage the different readings that their students do from a certain text. According this assumption, the teacher also needs to understand the relations that are established among the text, the students' experiences of life and knowledge, as well the way they reread the world and their own experiences. The authors (2007, p. 89), based on the critical literacy theoretical assumptions, understand an approach of reading seen as a process of enlargement of reader's perception as a developer of meanings. Therefore, this reader will be conditioned by interpretative procedures from different communities who is member. In short, the three points shortly presented (language, text and the teaching of reading) are related in several ways because through the language and its product (the text), students know the world and realize their active role in society. So, the teacher is the person who will highlight it by the teaching of reading comprehension in a proper way.

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  13. Letra D
    Muito importante, pois o nosso objetivo é tornar a aula de inglês acima de tudo um ambiente de reflexão com participação, envolvimento e sempre possibilitando ao nosso aluno de ser capaz de realizar uma interpretação crítica dos conceitos que estão presentes nas falas, no seu dia a dia, desta forma podemos então argumentar que abordagem do letramento crítico no ensino de línguas seria muito sucedida para atingir este objetivo nas escolas brasileiras. Acredito que seria necessário um debate mais intenso sobre este assunto, para melhor conhecer o letramento, preparar os professores para fazer uso de forma correta e organizar atividades para suas aulas, ou seja, uma abordagem com o desenvolvimento da consciência mais critica e sempre avaliando a necessidade e o interesse do aluno, “[...] a língua estrangeira deve apresentar-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros processos interpretativos de construção da realidade”.(Diretrizes Curriculares, 2006, p.29).Ou seja, este discurso se realiza pela prática social, vivenciada pelo contexto escolar, onde a escola tem o compromisso de ministrar para os alunos meios de não só assimilarem o conhecimento, porém de promover a interação do aluno.

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    1. Olá Marcia, concordo com você de que precisamos criar um ambiente de reflexão e de maior participação nas nossas aulas de LEM inglês, principalmente no Ensino Médio por ser interdisciplinar, mas tenho muita dificuldade por vários fatores como a falta de conhecimento (leitura) por partes dos alunos de temas, assuntos e também pela dificuldade de acesso as tecnologias nas escolas, materiais, falta de tempo (poucas aulas) etc.

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  14. Letra E:

    Os Cadernos de Orientações Pedagógicas trazem materiais destinados aos professores, e tem como objetivo estabelecer um diálogo com os professores. Cada unidade dos Cadernos é composta de seções específicas apresentadas como um possível quadro de referência ou “planta baixa” para planos de aula. As seções são:
    A) Preparação – O objetivo principal desta seção é motivar os alunos e os professores a engajarem-se com o tópico da unidade. Também ajuda a estabelecer o foco da aula, relacionando o tema à realidade dos alunos e assim tornando-o mais significativo.

    B) Exploração – Traz atividades que enfocam alguns aspectos discursivos de cada texto. Os professores são convidados a preparar também atividades de compreensão geral e específica, conforme acharem adequadas às necessidades de seus alunos.

    C) Problematização – Tem como objetivo principal discutir as perspectivas do senso comum e seus pressupostos e implicações. Também pode ser vista como uma oportunidade para alunos e professores discutirem suas crenças e aqueles pressupostos atribuídos aos textos a fim de construir entendimentos de seus próprios contextos sociais.

    D) Dicas para o professor - Apresenta sugestões para o professor lidar com possíveis dificuldades para conduzir as discussões sugeridas na fase de problematização. Esta seção também traz sugestões de websites a serem visitados pelos professores em busca de maiores informações sobre os tópicos, assim como filmes, livros e outras fontes.

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    1. O que me chamou mais atenção para tal modelo é o fato de os textos não serem direcionados para uma série (ou ano) específica(o), como acontece com as coleções sugeridas pelo PNLD. Sendo assim o professor irá trabalhar com o texto de acordo com o nível dos conhecimentos dos alunos da turma, e não fazer uso de um material que pode até contemplar alguns alunos, mas prejudicar (e muito) outros alunos não muito desenvolvidos.

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  16. O papel político do professor, segundo o texto, está relacionado ao seu posicionamento como sujeito crítico perante os alunos. Desenvolvendo as funções de agente animador e mediador nas discussões, o professor deve conduzir possíveis debates acerca dos temas propostos, tendo em vista o contexto social onde está inserido.
    Os autores afirmam que as discussões possibilitam oportunidades de diferentes compreensão de determinados temas, essas oportunidades “[...]em sala de aula está diretamente relacionada à forma como o professor conduz sua aula e a suas atitudes em relação ao que ocorre dentro e fora da escola: dependendo da postura do professor na sala de aula, os alunos podem ter mais ou menos espaço para questionar e transformar significados, criando outros ou aceitando os sentidos construídos por outras pessoas na tentativa de reler o mundo” (JORDÃO, FOGAÇA, 2007 p.105).
    Afirmam ainda, que tantos os professores quanto os alunos, devem assumir agentes sociais, que a partir das discussões e dessas novas maneiras de enxergar determinada assunto, podem vir a se posicionar e ter atitudes que resultem em algo transformador.

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  17. a) How do the authors conceive and relate “language”, “text” and “the teaching of reading comprehension”? (Como os autores concebem e relacionam “língua”, “texto” e “ensino de de leitura”?)

    Os autores concebem a língua como discurso, ou seja, a partir dela é possível construir novos significados, (re)significar o mundo, a realidade, e as coisas que acontecem à nossa volta. É também a partir da língua que construímos nossa identidade, podendo esta última ser alterada a partir das mudanças que fazemos em nossas práticas discursivas. Já o texto é tido pelos autores como o meio pelo qual iremos entender como os discursos são produzidos. Sendo assim, “um texto é qualquer construção de significado para a qual podemos atribuir elementos coesivos, seja ela verbal e não-verbal” (JORDÃO, FOGAÇA, 2007 p. 88-89).
    A partir daí os autores abordarão o ensino de leitura como uma concepção discursiva, na qual texto e sujeito exercem papéis fundamentais, pelo fato de o texto ser constituído ao longo do tempo pelas mais diversas culturas, e representar muitos discursos diferentes; e o sujeito por compreender o mundo, interpretar o texto, e construir novos discursos e textos. A leitura então é o que envolve a sociedade, os diferentes contextos, discursos e significados.
    O professor tem então o papel de encorajar o aluno a questionar os textos que lê, refletir sobre eles, criar novos textos, e fazer a partir disso uma releitura do mundo. Tal abordagem educacional apresentada por Jordão e Fogaça (2007) é definida como letramento crítico, e “é baseada numa visão discursiva do mundo, que atribui um papel fundamental à língua no processo de entender ou interpretar nossas experiências” (p. 91).

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  18. Como os autores concebem e relacionam “língua”, “texto” e “ensino de leitura”?

    De acordo com Jordão, Fogaça (2007) a língua é concebida como discurso, uma prática social dinâmica, não limitada a uma concepção sistêmica, estrutural e fixa. Os textos, como oportunidades de percepção de múltiplos contextos, de discussão de importantes questões que possam levar ao desenvolvimento intercultural dos alunos e que resultem em desenvolvimento de sua consciência crítica de outras práticas sociais – que respeitam, reconhecem e se beneficiam do confronto com diferentes leituras do mundo. E a leitura é vista como um processo de interação, entre leitor, autor, texto, e a sociedade em seus diferentes contextos, textos, discursos, significados possíveis, relações de poder. Uma perspectiva diferente do modelo interativo de leitura, uma vez que o processo vai além da mera relação entre entidades pré-existentes, tais como sujeitos ou significados.
    Entretanto, essa abordagem de leitura é vista como um processo de ampliação da percepção do leitor como construtor de significados. Sendo assim, o processo de leitura é um espaço no qual o leitor não apenas percebe perspectivas diferentes, mas também (re) inscreve suas posições enquanto sujeito e as representações sociais de sua identidade verbal ou não verbal e a forma que o leitor, o texto e os sentidos são identificados, estabelecem-se diferentes relações entre leitor, texto e os elementos da interpretação.
    O projeto dos autores vê a construção do processo de leitura na sala de aula como um processo de construção de sentidos no qual as relações construídas pelo leitor entre texto e significados são de grande relevância.

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